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Aquela Noite


 Imagem da Internet



 Aquele dia já findava, o sol despedia-se no horizonte distante, em poucos instantes a noite chegaria, trazendo consigo a chuva do inverno, que também chegou mais cedo aquele ano, e que anunciara na previsão do tempo para o inicio daquela noite. Com a pouca claridade, ainda era possível ver as pessoas se movimentando em busca de abrigo, devido à chuva que começava a cair. Ainda era um leve sereno.

 Jamais imaginei que aquela noite, a rua a qual sempre andei, tornaria se em algo difícil de acreditar. Aquela chuva que começou com um leve sereno, estava agora mais forte, e para deixar ainda mais difícil de acreditar, começa a ventar, ainda fraco, mal movia as folhas das arvores no canteiro central da rua.

 A situação ia se intensificando, conforme a chuva ficava mais forte e o vento também.

 Parei embaixo da copa de uma árvore a poucos metros de uma sacada onde umas poucas pessoas protegiam se da chuva e do vento que ficava mais forte a cada instante. Dali de onde estava, via a dificuldade de algumas pessoas de chegar até as sacadas, ou até mesmo de algumas lojas comercias que tinham área de escape, aqueles puxadinhos de lona que protege a entrada da loja do sol, agradando assim a seus clientes.

 O vento ficando mais forte, via se na rua que começava a levantar objetos como, folhas, papel, galhos de árvores começavam a quebrar, as lixeiras rolavam rua abaixo, gritos de crianças agarrando se em seus protetores, a esquerda de onde estava, vir um jovem que arriscou-se a socorrer uma senhora que segurava já sem forças um poste, quando aproximou se dela, estendeu a mão e alcançou-a, pensei comigo mesmo, graças a Deus ela vai ficar bem.

 Mas parecia que alguém tinha contas a acerta com o Criador, no momento em que ele segurava a mão dela e começava a puxá-la para junto de si, gritos vindo por trás do jovem o avisava que um carro vinha em sua direção e o acertaria, olhei rapidamente para onde a voz indicava o perigo, um carro pequeno, que talvez por descuido de seu proprietário o deixasse fora de macha na rua levemente inclinada, que nada aconteceria não fosse à forte chuva e o vento que estava cada vez mais forte.

 Voltei o olhar novamente para o jovem salvador daquela senhora, vir quando a senhora largou o poste que a protegia de  impactos e de ser levada pelo vento até aquele momento. E foi neste momento que o jovem rapaz deu se conta das vozes e do que descia rapidamente ao encontro deles, aquela mulher larga a mão dele e corre na direção do carro em movimento de colisão, não tinha como ela ver o perigo, já estava mais escuro e a chuva e o vento fortíssimos, de repente vi mim abaixado com as mãos protegendo a cabeça, devido a um grande clarão seguido de um grande estrondo...


Continua...

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