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Criando um Coração


 Imagem da Internet


Era um dia calmo e tranquilo e da varanda da minha casa eu apreciava a chuva que caia calma e silenciosamente por entre as arvores da pequena praça que era visível de onde eu estava sentado.

Via também o mover das folhas, escutava o vento que deixava um som ao passar pelo telhado do que antes foi a nossa casa de verão logo a frente de onde eu estava. Aquela chuva de fim de tarde e aquele vento indicava que estava chegando à primavera, época das flores multicoloridas, épocas das manhas enevoadas, dos pássaros orquestrar suas melhores melodias.

Também era época em que as flores do jardim da nossa casa eram sempre mais lindas, mais coloridas, tinham mais vida, por que sua compaixão e seu sorriso davam isso a elas, você era o sol que elas precisavam naqueles dias de neves.

Neste mesmo dia, levantei-me e iria a seu encontro, mais como poderia ir se nem ao menos saberia a que caminhos seguir. Ajoelhado e com as mãos em forma de concha esperei que as últimas gotas da chuva que ainda caia enchessem a, para bebe-la; ou para derramar novamente não sei.

Perdido e meio a tantos pensamentos e a pouca consciência sã que ainda me restava consegui pensar.

“Não sei onde e nem como lhe encontrar,

mais se o amor que tenho é verdadeiro,

essa água na minha mão um coração irá transformar.

E lá muito longe ele vai levar,

seja na eternidade ou no mundo dos sonhos,

um recado lhe entregar.

Quê, por toda a existência eu vou te amar.”

Quando abri os olhos, vi nas minhas mãos um coração formado com a força do meu amor.

Mas como manda-lo até você?


Continua no próximo conto...



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