DIREITO AUTORAIS

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Não me Julgue


 Imagem da Internet



Peço a você que não me julgue, não procure erros pelos quais você faz parte, cometendo assim o equívoco de estar também julgando a si própria. 

 Oi sou eu... Falho, complicado, difícil de entender, e sujeito ao erro, como você. Sou inseguro, impaciente, incompreensível, pareço uma cópia sua. 

 Vejo na sua impaciência, o desejo ardente de que eu seja a causa de todo o problema, que tudo começou em me, e, portanto, deve terminar em me. 

  Esqueça sua razão e deixe o seu eu por alguns instantes, raciocine e repense as suas ações, se encontre no contexto da nossa vivência e analise o momento como o todo da situação. 

 Tudo é muito simples de se entender e mais ainda de se explicar. Você se deixou cegar pelo ciúme, perdeu a capacidade de pensar e o desequilíbrio gerou açôes e dolorosas consequências. Agora você tem certeza que julgando a me, julgava a você mesma.

 Claro que tudo que eu escrevi nesta carta é o inverso do que você está lendo, nunca foi você, o ciúme não era o seu, não começava em você e jamais poderia terminar em você. 

 Caso você esteja lendo esta carta, é um pedido de desculpa, se não houver oportunidade de pedi-lo pessoalmente. 

Um grande abraço.


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