Oi minha vida,
Se um dia essa distância que por treze anos nos manteve afastados um do outro permitisse um novo reencontro, uma nova possibilidade de outra vez poder ver o brilho do teu olhar e o encanto que tem o teu sorriso.
Se ao menos, no mundo dos sonhos essa distância deixasse de existi, gostaria que esse reencontro fosse à cidade onde mora a felicidade, porque o tempo nos separou dos nossos sonhos e da nossa felicidade.
Lembro que sentávamos no banco da praça, aquela que ficava perto da nossa casa, ali, víamos os pássaros, as muitas flores que cercava o chafariz central, nos alegrávamos com as crianças que brincava no par-quinho improvisado próximo a quadra de basquetebol. Foi vendo as crianças e sorrindo de suas brincadeiras que você carinhosamente me falou.
Meu anjo, será que nossa filha vai brincar como aquelas crianças correndo ao redor dos balanços, era o nosso sonho, sonho que nos foi tirado de uma forma que demorou treze anos para que pudéssemos entender o fato que nos separou, doído não foi entender os motivos, mais a chance que não tivemos de saber se todos nossos sonhos tornariam se realidade.
Desejo lhe muita felicidade onde quer que você esteja, esteja bem.
Beijos... Seu anjo.
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